E aquele frio invade o pé da
barriga, a dor no coração vem, a garganta aperta e sua cabeça pensando zilhões
de formas de sumir disso tudo. É aquela sensação de não saber o que fazer. Ate
escrever aqui, que sempre foi uma opção pra mim ‘’esvaziar meu cérebro’’ ta
sendo complicado, porque eu não sei o QUE escrever. Tudo ultimamente vem se
resumindo á ele, e quero fugir disso, mas isso me persegue. Ai estou eu aqui,
em um beco sem saída, como se estivesse em uma jaula com todos olhando qual
será a minha próxima decisão. Ele. É isso o que se resume agora. Ele que me
invade todas as vezes, ele que quebrou minha armadura, que demorei tanto pra
construir, pela segunda vez. Ele que chega de mansinho e vai embora do nada.
Ele que vem, me atiça. Ele que sabe que o amo, mas é ele que não quer nada.
Algo sério, uma palavra que assusta, uma palavra que cortaria suas ‘’farras’’,
cortaria suas saídas, suas ‘’mulheres’’. Não querer nada. Nada. Essa é a exata
palavra. Existe uma coisa forte,que pela minha parte se tornaria algo maior,
mas no meio disso há algo nele que impede isso de ir pra frente. E eu? Fico com
o coração na mão,gostando dele, querendo continuar caminhando correndo ao lado
dele; mas sempre querendo parar e me sentar, tomar um fôlego e deixa-lo ir. Dá
vontade de amar. De amar de um jeito “certo”, que a gente não tem a menor idéia
de qual poderia ser. Dá vontade de amá-lo, de tentar. Mas sozinha, tentando
fazer isso sozinha, sinceramente não dá. Amar sozinha não dá. Na verdade ele é a causa de tudo, de sorrisos, de lágrimas,
de dores e de apelos, de estresse, de paciência. Ele é a causa do amor que eu
sinto e da saudade que aperta. De lembranças boas e brincadeiras idiotas, de
abraços desejados e desses sonhos que ao acordar me faz sentir mais falta
ainda. Na verdade você é a causa da dor de cabeça, do embrulhar do estômago e
do sorriso bonito estampado ao te ver.”
— Você é a causa de tudo.
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